quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

ALEMANHA

A Alemanha (nome oficial: República Federal da Alemanha, em alemão: Bundesrepublik Deutschland, AFI: [ˈbʊndəsʁepuˌbliːk ˈdɔʏtʃlant]),[3] é um país localizado na Europa central, membro fundador da União Européia, membro da NATO e do Grupo dos Oito. O país é limitado a norte pelo Mar do Norte, pela Dinamarca e pelo Mar Báltico, a leste pela Polónia e pela República Checa, a sul pela Áustria e pela Suíça e a oeste pela França, Luxemburgo, Bélgica e os Países Baixos.






A região conhecida como Germânia, historicamente habitada por vários povos germânicos, foi conhecida e documentada antes de 100 d.C.. Desde o século X, os territórios alemães formaram a parte central do Sacro Império Romano, que durou até 1806. Durante o período, no século XVI, as regiões do norte da Alemanha tornaram-se o centro da Reforma Protestante. A definição de Estado-nação para a Alemanha é recente, o país foi unificado pela primeira vez durante a Guerra Franco-prussiana em 1871. Após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em dois estados, nas linhas de ocupação dos aliados em 1949.
Desde a Reunificação em 1990, o estado alemão é uma república federal parlamentarista com 16 estados federais (Bundesländer) e cerca de 82 milhões de habitantes. É um dos países com a maior densidade populacional da Europa e a principal potência econômica do continente. Desde 1995 a Alemanha participa do Acordo de Schengen. Sua capital é Berlim e a língua nacional oficial é o alemão.


























































segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

África do Sul


A África do Sul é famosa por sua diversidade cultural, linguística e religiosa, com onze línguas oficiais reconhecidas na constituição. O inglês é o idioma mais falado na vida pública oficial e comercial, embora seja apenas a quinta língua doméstica mais falada.[4] O país é etnicamente diversificado, com as maiores comunidades caucasianas, indianas e mestiças da África. Embora 79,6% da população seja negra, esta categoria não é nem linguisticamente, nem culturalmente homogénea, pois seus integrantes falam línguas diferentes, das quais nove são oficialmente reconhecidas. Em 2007, a população da África do Sul era estimada em 47,9 milhões de habitantes.[6]
O sistema de segregação racial começou a ser desmontado em 1990, de modo que a primeira eleição democrática da África do Sul, em 1994, levou ao poder Nelson Mandela e o partido do Congresso Nacional Africano




A África do Sul tem uma economia de mercado que se baseia nos serviços, na indústria, na exploração mineradora e na agricultura.
As principais riquezas do país encontram-se sobretudo nos recursos minerais, como o carvão, o cobre, o manganês, o ouro, a cromita, o urânio, o ferro e os diamantes. No entanto, a exploração de minérios é liderada pela extracção do ouro.
Em nível agrícola, a terra cultivada representa 1/10 da área total do país, que assim se constitui em grande exportador de produtos alimentares.
Os principais parceiros comerciais da África do Sul são os Estados Unidos da América, a Itália, o Japão, a Alemanha, a Holanda, o Brasil e o Reino Unido.
A África do Sul apresenta o safari pela savana africana como um dos seus principais destinos, mas outros atractivos como parques nacionais, turismo de negócios e veraneio no litoral (ex. Cidade do Cabo, Durban, Port Elizabeth, entre outros), complementam a oferta de destinos do sector turístico.
A INDABA é a maior evento de marketing de turismo do continente africano e uma das três maiores feiras de turismo de todo o mundo[7]. A INDABA é propriedade da South African Tourism e é organizada pela Kagiso Exhibitions and Events. Em 2007 a INDABA teve a sua 23ª edição desde 1984 (em 1994 a feira foi cancelada devido as primeiras eleições após o regime do apartheid).


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Amnistia Internacional


Origens
A Amnistia Internacional foi fundada em 1961, graças ao advogado inglês Peter Benenson, que reflectiu acerca de uma noticia publicada pelo jornal The Observer, que mencionava o caso de dois jovens estudantes portugueses que haviam sido presos, após gritarem, em via pública “viva a liberdade”, durante o regime de Salazar. Benenson apelou aos países que se tomasse medidas a fim de ajudar as pessoas privadas da liberdade pelas suas convicções politicas e religiosas, em virtude de preconceitos raciais e linguísticos. Passados dois meses do apelo, representantes de cinco países, criavam bases para um movimento internacional que tinha como objectivo defender os Direitos Humanos.

Actualmente
A Amnistia Internacional averiguava factos que provinham de denúncias de prisões políticas, torturas ou execuções. Assim, o Departamento de Investigação do Secretariado Internacional recolhe toda a informação e, caso seja necessário, envia missões de investigação para observação de julgamentos. No entanto, a Amnistia tem que garantir a imparcialidade das suas tomadas de decisão e, para isso, tem que ter o cuidado de os grupos locais da Amnistia Internacional não receberem casos relacionados com o seu país de origem. Porém, os grupos locais podem desempenhar no seu país um trabalho de sensibilização e informação da opinião pública em relação aos direitos fundamentais.

Prémio Nobel da Paz
O papel desempenhado por esta organização não-governamental em relação aos Direitos Humanos foi, e continua a ser, de tal ordem importante que, em 1974, Sean MacBride, presidente da organização, recebeu o prémio Nobel da Paz. Três anos mais tarde a própria organização foi galardoada pelo mesmo prémio.

Curiosidades
Em 2004, a Amnistia Internacional foi homenageada com a Medalha Chico Mendes de Resistência dada pelo Grupo Tortura Nunca Mais por sua defesa dos Direitos Humanos.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009


Médicos sem fronteiras


Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização internacional não-governamental sem fins lucrativos que oferece assistência à saúde, em casos como conflitos armados, catástrofes naturais, epidemias, fome e exclusão social. É a maior organização de ajuda humanitária não governamental do mundo, na área da saúde que proporciona também acções de longo prazo, na ajuda a refugiados, em casos de conflitos prolongados, instabilidade crónica ou após a ocorrência de catástrofes. A organização foi criada com a ideia que todas as pessoas têm o direito a tratamento médico, e que essa necessidade é mais importante que as fronteiras nacionais (princípio de ingerência), actualmente actua em mais de 70 países.















História
A organização MSF foi criada em 1971 por médicos franceses (conhecidos então como French Doctors), liderados pelo médico francês Bernard Kouchner, que tinham ido a Biafra (um estado no sudoeste da Nigéria) com a Cruz Vermelha para tentar ajudar a população. Ao retornarem à França, estimaram que a política de neutralidade e de reserva da Cruz Vermelha havia sido um erro, e que era necessária a criação de uma associação que aliasse ajuda humanitária e acções de sensibilização junto a meios e às instituições políticas.
Durante a operação "Un bateau pour le Vietnam" (Um barco para o Vietnã) em 1979, o fundador mais conhecido do público, Bernard Kouchner, defendeu a ideia de alugar um barco para que médicos e jornalistas pudessem presenciar e testemunhar as violações dos Direitos Humanos naquele país. Houve então uma violenta discussão com a direcção da MSF, que considerou a operação mediatizada demais. O que se seguiu foi uma cisão do movimento e a criação da Médicos do Mundo em 1980. A MSF recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1999 como reconhecimento do seu combate a favor da ingerência humanitária.



Bernard Kouchner, é um médico e político francês muito popular. Ele foi co-fundador de Médicos Sem Fronteiras (MSF) e de Médicos do Mundo. Kouchner, político de esquerda, aceitou o cargo de ministro das Relações Exteriores e Europeias do governo Fillon de direita.
Kouchner teve uma formação de gastroenterologia (do grego gastro =estômago + entero = intestino).
Militou primeiramente no Partido Comunista Francês, de onde foi excluído em 1966. Partiu então como médico pela Cruz vermelha ao Biafra em 1968. Fundou "Médicos sem Fronteiras" em 1971, depois "Médicos do Mundo" em 1980, em consequência de uma divergência de opinião com a direcção de MSF.
Bernard Kouchner fez campanha junto das instituições internacionais pelo reconhecimento da ingerência humanitária. No início de 2003, foi favorável à intervenção dos Estados Unidos no Iraque, afirmando que a ingerência contra as ditaduras deveria ser global.
Exerceu missões ao serviço das Nações Unidas (ONU) como representante do Secretário-Geral Kofi Annan no Kosovo, 1999-2001, após Sérgio Vieira de Mello, de quem era amigo pessoal.
Publicou várias obras entre as quais “ Deus e os homens “(“Dieu et les hommes”), em colaboração com o Abbé Pierre, fundador da comunidade Movimento Emaús.